sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Apreciação do Livro dos Espíritos

O texto seguinte é uma apreciação do Livro dos Espíritos escrita supostamente por um repórter do Courrier de Paris e que está reproduzida no livro Jesus e o Espiritismo escrito por Carlos A. Baccelli e Inácio Ferreira (espírito). Segundo Baccelli "tal carta foi recebida mediunicamente por nós e incluída, inclusive, como uma das páginas iniciais do livro 'Espiritismo em Uberaba', de nossa autoria, publicado sob os auspícios da Secretaria Muncipal de Educação e Cultura do Município e prefaciado pelo Chico. Infelizmente, o espírito que a ditou não se identificou - ela foi psicografada, aproximadamente, no começo da década de 1980, e, por sugestão do Dr. Inácio Ferreira, inserida no livro 'Jesus e o Espiritismo'."

Vale ressaltar que em 1858 Kardec publica na Revista Espírita um artigo publicado pelo mesmo Courrier de Paris sobre o mesmo tema. Este artigo pode ser lido em O Courrier de Paris publicou artigo sobre O Livro dos Espíritos.

PARIS, 18 DE ABRIL DE 1857
(Ao "Courrier de Paris ")

Sr. Diretor. Saudações!

Não o tendo encontrado em seu escritório e pedindo-lhe desculpas antecipadas por possíveis falhas, tão comuns em matéria elaboradas na véspera, apressei-me a registrar estas explicações, que anexo ao trabalho elaborado por mim para a próxima edição do nosso jornal.

É que hoje Paris não acordou: foi despertada. E, contudo, parece estar vivendo um pesadelo!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Flama espírita

A partir deste post começaremos uma nova frente de trabalho por meio da comparação do capítulo X 'Manifestação dos Espíritos' da primeira edição do Livro dos Espíritos com a atual edição do Livro dos Médiuns.

A forma do espírito, propriamente dito, é uma daquelas questões que fogem completamente de nossa realidade material. Tanto na primeira como na segunda edição do Livro dos Espíritos, Allan Kardec associou o espírito a uma chama ou flama. Isto se encontra no diálogo 41 da primeira edição e com a mesma essência no diálogo 88 da segunda, nos seguintes termos:

Livro dos Espíritos (segunda edição)
88. Os Espíritos têm uma forma determinada, limitada e constante?
"Para vós, não; para nós, sim. O Espírito é, se quiserdes, uma chama, um clarão ou uma centelha etérea.
Essa chama ou centelha tem uma cor qualquer?
"Para vós, ela varia da sombra ao brilho do rubi, segundo seja o Espírito mais ou menos puro.

Por outro lado, a possibilidade do espírito se manifestar como uma flama é colocada de forma diferenciada entre a primeira edição do Livro dos Espíritos e o Livro dos Médiuns.

sábado, 8 de janeiro de 2011

A edição perdida (parte 3)

Na primeira e segunda partes deste post apresentamos uma tradução do sumário do que seria a edição perdida do Livro dos Espíritos e comparamos este sumário com o da sua segunda edição. Nesta terceira parte iremos analisar esta comparação.

A análise mais evidente é a decisão editorial de retirar parte do conteúdo da obra, o livro quinto "Manifestação dos Espíritos", para formar futuramente a base do Livro dos Médiuns (que neste mês de janeiro de 2011 completa 150 anos). A nosso ver foi uma decisão correta já que o Livro dos Médiuns é tão volumoso quanto o Livro dos Espíritos e se caracteriza de forma distinta e complementar pelo lado mais prático (ou experimental) do Espiritismo.