terça-feira, 30 de dezembro de 2008

De Reencarnar para Reencarnando


OBSERVAÇÃO:
este texto complementa-se com o artigo “Xavier, de corpo e alma”. Buscamos neste artigo apresentar o processo cronológico e histórico de reformulação do modelo teórico de reencarnação que Kardec sintetiza na segunda edição d'O Livro dos Espíritos, reformulando o que havia apresentado na primeira edição.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

As luzes do Cristianismo

Desde a primeira edição do Livro dos Espíritos o homem Jesus de Nazaré tem sido o modelo e guia para aqueles que procuram se orientar pela nova filosofia que nascia sob a coordenação de Allan Kardec. Porém, Jesus aparecia praticamente desvinculado do mito cristão e do que se convencionou chamar de cristianismo.

Para a segunda edição Kardec procurou aumentar este vínculo introduzindo novas respostas e comentários com o emprego das palavras Cristo e Cristianismo e, algumas vezes, associadas a palavra Espiritismo. Para efeito de comparação temos na primeira edição um total de seis aparições da palavra Cristo e na segunda, um total de trinta e duas.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Xavier, de corpo e alma

As mais polêmicas discussões travadas no meio espírita envolvem questões relacionadas ao momento da união da alma ao corpo. Isto porque tal "detalhe" é a base de argumentação a várias questões bioéticas como o direito ao aborto ou o uso de células tronco embrionárias em pesquisas científicas.

Sabemos que o Livro dos Espíritos é a pedra angular do Espiritismo e, por isso, damos um alto valor ao que nele está escrito. E maior será esse valor quanto mais informações tivermos sobre ele.

sábado, 20 de dezembro de 2008

A escalada da escala

A classificação das diferentes ordens de espíritos não é algo que deva ser encarado de forma absoluta. Tanto é assim que Kardec refez mais de uma vez sua escala espírita durante o período compreendido entre as publicações das duas primeiras edições do Livro dos Espíritos.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Mundos transitórios

Num artigo publicado em maio de 1859 sob o título 'Os mundos intermediários ou transitórios' Kardec trava um extenso diálogo com o espírito Santo Agostinho. E praticamente todo este diálogo é reproduzido nos números 234, 235 e 236 da segunda edição do Livro dos Espíritos.

Em especial a resposta à primeira pergunta do diálogo 234 é formada pela combinação da resposta de Santo Agostinho e uma resposta dada por Mozart em uma outra comunicação obtida no mesmo mês. Isto vem do fato de que o tema da nova comunicação foi proposto exatamente por causa da comunicação anterior. Vejam:

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Eles se vêem, mas...

Os espíritos se vêem, mas será que esta é uma regra absoluta? De acordo com a primeira edição não há restrições que impeçam a visão de um espírito por outro. E na segunda? Vejam que interessante o mapeamento abaixo.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Nas entranhas da Terra

* Este tema foi sugerido pela simpática amiga Nilza Pelá *

Ainda hoje existe muita dúvida a respeito da habitação dos espíritos que povoam a Terra juntamente conosco, espíritos encarnados. Provavelmente, esta dúvida também perseguiu Kardec durante a fase inicial do desenvolvimento das idéias espíritas.

Em ambas as edições recebemos a informação de que os espíritos estão por toda a parte e interagem conosco sem cessar. Mas eles ocupam um lugar definido? Ou eles têm uma ocupação definida?

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Corpo de prova

De acordo com os ensinamentos espíritas, no intervalo entre as encarnações o espírito pode planejar sua próxima existência escolhendo algumas provas que terá que suportar. Estas lhe servirão para aprendizado e, consequentemente, para a sua própria evolução.

Para tanto, estas provas têm, antes de mais nada, um caráter moral. Isto é, elas miram nos nossos defeitos e na nossa ignorância e assim nos oferecem a oportunidade de agirmos sobre as questões morais nas quais teremos que decidir pelo certo ou pelo errado.

Por outro lado, muitas das vezes estas provas se concretizam a partir de realidades materiais como, por exemplo, pela falta ou excesso de dinheiro, pela inserção em uma família mais ou menos educada, ou até pela encarnação em um corpo mais ou menos saudável.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Infinito de Deus

Existem conceitos que são bastante difíceis de serem explicados por palavras, sobretudo quando eles são mais abstratos. É o que acontece com Infinito e Deus que mereceram destaque logo nos primeiros diálogos em ambas as edições do Livro dos Espíritos.

Basicamente não há muitas diferenças entre as edições, mas pequenas e interessantes observações podem ser formuladas. Vamos a elas!